Quando percebemos que estamos sendo realmente ouvidos, sentimos que estamos sendo levados a sério; que nossos sentimentos, pensamentos e opiniões fazem sentido e merecem o respeito do outro, embora não necessariamente sua concordância. Ser ouvido e entendido é eliminar a distância que nos separa das outras pessoas. Ao revelarmos o que existe em nossas mentes e em nossos corações, buscamos este entendimento, que deveria ser simples, mas não é. É um desejo universal de todas as pessoas serem aceitas e estimadas pelo que são individualmente. Todos queremos ser ouvidos e compreendidos. Precisamos ser ouvidos com atenção, e não julgados, corrigidos ou aconselhados. Embora cada um sinta esta necessidade, não se apercebe que os outros também a têm. Deve ser por isso que a Madre Tereza de Calcutá disse em certa ocasião: “Neste mundo há mais fome de amor e de atenção do que de pão”. Se o ouvir fortalece nosso relacionamento por sedimentar nossa conexão com outro alguém, este também, ao validar nossos pensamentos e sentimentos, fortifica a nossa auto-estima. Na presença de um ouvinte receptivo, nós somos capazes de clarificar o que pensamos e descobrir o que sentimos. Ao não sermos adequadamente ouvidos, sentimos uma espécie de vazio em nossas vidas. Acontece uma vaga sensação de descontentamento, de tristeza ou de solidão. Sem nos darmos conta, ferimos uns aos outros ao falharmos por não ouvirmos verdadeiramente o que cada um diz. Meu querido (a) ouvinte, mais uma vez recorre a sabedoria de Madre Tereza de Calcutá quando disse: “Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”.
ESCRITO POR DR. LUIZ AINBINDER - LUZ DA PSICOLOGIA
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