“A
maior parte de vocês vive na superfície de seu ser, expostos ao contato
das influências externas. Vocês vivem, por assim dizer, quase que
projetados para fora de seus corpos, e quando encontram um ser
desagradável, projetado como vocês fora do corpo, vocês ficam
perturbados. Toda a dificuldade provém do fato de que seu ser não possui
o hábito de recolher-se. Vocês devem sempre recuar um passo para o
interior de si mesmos. Aprendam a mergulhar profundamente no interior.
Recolham-se e estarão em seguraça. Não se abandonem às forças
superficiais que se movem no mundo externo.
Mesmo que estejam
apressados para fazer alguma coisa, recolham-se por um instante e
descobrirão, para a sua própria surpresa, que farão muito mais rápido e
melhor o trabalho que tiverem que realizar.
Se alguém
encolerizar-se contra vocês, não se deixem tomar por suas vibrações,
mas, simplesmente, interiorizem-se, e a raiva da pessoa, não encontrando
em vocês nenhum suporte ou resposta, desaparecerá.
Permaneçam sempre em paz, resistam a toda tentação de perder esta paz.
Não decidam nada sem recolher-se ao interior, jamais digam uma palavra
sem recolher-se, jamais se lancem à ação sem recolher-se.
(…)
Ponham em prática essa paz interior, ao menos tentem um pouco e
continuem a se exercitar até que isso se torne um hábito em vocês.”
Mirra Alfassa, “A Mãe”, em “O Caminho Ensolarado”
Permaneçam sempre em paz, resistam a toda tentação de perder esta paz. Não decidam nada sem recolher-se ao interior, jamais digam uma palavra sem recolher-se, jamais se lancem à ação sem recolher-se.
(…) Ponham em prática essa paz interior, ao menos tentem um pouco e continuem a se exercitar até que isso se torne um hábito em vocês.”
Mirra Alfassa, “A Mãe”, em “O Caminho Ensolarado”
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