Carregar culpas parece algo aceitável e comum para você ?
Mas não deve ser ! O sentimento de culpa é destrutivo e depreciativo; por conta disso, leva a uma falta de ação positiva ou proativa em favor de si mesmo e da vida, dificultando a possibilidade de nos reabilitarmos perante nossa própria consciência, em caso de termos realmente cometido um erro. Quando me sinto culpad
a, fico
mal, olho para mim e sinto fracasso, desolação, arrependimento.
Enfraqueço. As forças de ação para o meu próprio bem ficam inibidas:
afinal, não mereço nada de bom ! É assim que funciona.
Aprendemos essa forma de ser, geração após geração, através da cultura judaico-cristã. Isto, apesar de Jesus, o Cristo, não apregoar o sentimento de culpa. Muito pelo contrário. Para Ele era simples assim: "vá e não erres mais". Todos nós, humanos, cometemos erros. Sem exceção.
A melhor postura frente a um erro é reconhecê-lo, aceitando sua própria imperfeição e, a partir daí, traçar um propósito de, se possível, corrigir o erro e de não cometê-lo mais. E realmente seguir a linha traçada. Alguns precisam repetir a mesma lição muitas vezes, caindo sempre nos mesmos desacertos. Escolha triste, ou ainda falta de escolha pela ausência de consciência.
O sentimento de culpa se disfarça. É fácil reconhecê-lo quando nos lembramos de algo que fizemos ou deixamos de fazer e surge a sentença: culpado! Agora, muitas vezes, a culpa se disfarça num sentimento difuso e constante de fracasso. Por detrás disso, está a culpa pela falta de sucesso em algum âmbito da vida. E para complicar, comumente surge a autopunição. Nem sempre quem se sente assim é realmente um fracassado, mas a questão aqui é que o sentimento é bem real. Por detrás disso, há histórias de pressões familiares, religiosas, culturais, de crenças pessoais ou coletivas.
Abrir mão das culpas não é tarefa fácil. Somos muitas vezes treinados ou educados para isso. Aqueles que se culpam, mesmo quando bem-sucedidos, pensam que poderiam ter feito melhor e nunca estão contentes com seus esforços ou resultados. Eles trabalham duro e sofrem muito com a culpa que atribuem a si mesmos. Algumas vezes, quando há algum erro, eles reivindicarão a responsabilidade, mesmo se a falha tiver sido de outra pessoa.
Sentir-se arrependido frente a um erro cometido, é bastante útil e costuma levar a ações mais positivas com relação a si mesmo, às escolhas e à vida. Arrepender-se (ainda que momentaneamente cause desconforto) e traçar metas de superação pode aumentar sua auto-estima, ampliar sua determinação, seu entusiasmo e vontade de viver, porque seu olhar se endereçará para frente, para seu presente e futuro, não ficando preso ao passado.
Quando estamos nos sentindo culpados, criamos um laço de dor com nosso passado e fica difícil viver a vida rumo ao nosso destino se estamos com os olhos e sentidos voltados para trás e não para frente. Fazer as pazes com sua história pessoal, abrindo mão dos sentimentos de culpa, deixará você livre para novos rumos mais felizes, acredite.
por Thais Accioly - STUM
Aprendemos essa forma de ser, geração após geração, através da cultura judaico-cristã. Isto, apesar de Jesus, o Cristo, não apregoar o sentimento de culpa. Muito pelo contrário. Para Ele era simples assim: "vá e não erres mais". Todos nós, humanos, cometemos erros. Sem exceção.
A melhor postura frente a um erro é reconhecê-lo, aceitando sua própria imperfeição e, a partir daí, traçar um propósito de, se possível, corrigir o erro e de não cometê-lo mais. E realmente seguir a linha traçada. Alguns precisam repetir a mesma lição muitas vezes, caindo sempre nos mesmos desacertos. Escolha triste, ou ainda falta de escolha pela ausência de consciência.
O sentimento de culpa se disfarça. É fácil reconhecê-lo quando nos lembramos de algo que fizemos ou deixamos de fazer e surge a sentença: culpado! Agora, muitas vezes, a culpa se disfarça num sentimento difuso e constante de fracasso. Por detrás disso, está a culpa pela falta de sucesso em algum âmbito da vida. E para complicar, comumente surge a autopunição. Nem sempre quem se sente assim é realmente um fracassado, mas a questão aqui é que o sentimento é bem real. Por detrás disso, há histórias de pressões familiares, religiosas, culturais, de crenças pessoais ou coletivas.
Abrir mão das culpas não é tarefa fácil. Somos muitas vezes treinados ou educados para isso. Aqueles que se culpam, mesmo quando bem-sucedidos, pensam que poderiam ter feito melhor e nunca estão contentes com seus esforços ou resultados. Eles trabalham duro e sofrem muito com a culpa que atribuem a si mesmos. Algumas vezes, quando há algum erro, eles reivindicarão a responsabilidade, mesmo se a falha tiver sido de outra pessoa.
Sentir-se arrependido frente a um erro cometido, é bastante útil e costuma levar a ações mais positivas com relação a si mesmo, às escolhas e à vida. Arrepender-se (ainda que momentaneamente cause desconforto) e traçar metas de superação pode aumentar sua auto-estima, ampliar sua determinação, seu entusiasmo e vontade de viver, porque seu olhar se endereçará para frente, para seu presente e futuro, não ficando preso ao passado.
Quando estamos nos sentindo culpados, criamos um laço de dor com nosso passado e fica difícil viver a vida rumo ao nosso destino se estamos com os olhos e sentidos voltados para trás e não para frente. Fazer as pazes com sua história pessoal, abrindo mão dos sentimentos de culpa, deixará você livre para novos rumos mais felizes, acredite.
por Thais Accioly - STUM
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